A Santa Casa de Itapira tem criado diversas práticas para o Controle de Infecções Hospitalares. A novidade da vez é o recém-inaugurado Ambulatório de Feridas Cirúrgicas para atender pacientes que passaram por cirurgias consideradas limpas.
Cirurgias limpas são todas aquelas em que não há contaminações antes da operação. Alguns exemplos destes procedimentos são: artroscopia, artroplastia de quadril e joelho, cesárea, histerectomia, videolaparoscopia (apendicectomia, colecistectomia, herniorrafia), craniotomia e mastectomia.
Após sete dias da cirurgia é feito um agendamento para o paciente retornar ao hospital e passar por uma avaliação. Quem conduz a consulta é a Enfermeira Silvia Andreia da Silveira Belinello do CCIRAS (Comissão de Controle de Infecção Relacionada a Assistência da Saúde). Os trabalhos têm o parecer da Dra. Priscila de Marco da Silveira Frazão, Infectologista.
Na consulta é feita uma avaliação da ferida cirúrgica para saber se após o procedimento o paciente teve algum sintoma de infecção, como febre, dor, vermelhidão, abertura de pontos, pus e secreções. Também é avaliado se o paciente fez o uso de antibiótico, dependendo do procedimento. Caso o paciente não compareça a consulta, a enfermeira liga para o paciente para coletar informações sobre seu estado de saúde.
Se detectado algum sinal de infecção, a médica infectologista da comissão responsável, Dra. Priscila é comunicada junto com o médico cirurgião assistente, iniciando o tratamento necessário. Paralelamente, a Comissão do hospital de controle às infecções é acionada para iniciar um trabalho investigativo da causa e criação de plano de ação para seu controle.
Segundo a Enfermeira Silvia “é importante que o paciente compareça à consulta na data correta para que, em caso de infecções, o diagnóstico seja o mais precoce possível e evite maiores danos à saúde.”
O ambulatório é mais uma ação da Santa Casa de Itapira para promover um ambiente seguro ao paciente e se junta a outras ações já adotadas. Além de uma comissão para trabalhar com o tema, há diversas normas, protocolos, indicadores, análise de dados, busca ativas, treinamentos e relatórios que fazem parte de uma estratégia holística para controlar possíveis infecções hospitalares.
Vale ressaltar que todo este trabalho é fiscalizado pela Vigilância Epidemiológica da cidade.