O que é e suas causas:
A Esclerose Múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso central devido a danos causados à mielina, uma bainha de proteção que envolve as fibras nervosas. Quando a mielina é danificada ocorre interferências nas mensagens entre o cérebro e outras partes do corpo.
A causa da Esclerose Múltipla ainda não é conhecida, mas pesquisadores de todo o mundo estão tentando juntar as peças deste complicado quebra-cabeça.
Os danos na mielina causados pela Esclerose Múltipla podem acontecer devido a uma resposta anormal do sistema imune do próprio corpo, que deveria ser um defensor contra organismos invasores, tais como bactérias e vírus.
Muitas de suas características sugerem que ela seja uma doença autoimune, ou seja, o corpo ataca os seus próprios tecidos e células.
Os pesquisadores ainda não sabem ao certo o que desencadeia esse processo e leva o sistema imune a atacar a mielina, mas há suposições de ser uma combinação de suscetibilidade genética e fatores ambientais.
Sintomas:
Alguns sintomas iniciais podem passar desapercebidos, como visão turva, formigamentos, perda de força e incontinência urinária. Contudo, eles são muito variados e dependem da quantidade de danos causados ao sistema nervoso.
A doença pode aparecer em qualquer faixa etária, mas geralmente se evidencia na faixa dos 30 anos.
No início, a doença é dificilmente diagnosticada, uma vez que os sintomas aparecem intervalados e o paciente pode ficar um bom tempo sem ter outros sinais.
A Esclerose Múltipla pode ocasionar alguns sintomas sensitivos e motores, como sensações de alfinetadas na pele, dormência, perda de equilíbrio, tremor e, em fases mais evoluídas, perda da capacidade de andar ou falar claramente.
Diagnóstico:
A neurologia é a especialidade da medicina que faz o diagnóstico e oferece o tratamento ao paciente com Esclerose Múltipla.
O diagnóstico é feito a partir da junção de relato histórico do paciente sobre os sintomas característicos, exame de imagem do cérebro através da ressonância magnética e exame do líquor.
Tratamento:
Apesar da Esclerose Múltipla não ter cura, ela pode ser controlada. Os tratamentos devem ser sempre orientados por Neurologistas que farão a prescrição de medicamentos e estímulos para adequar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença, contribuindo, em alguns casos, com o controle completo da doença.
Orientações finais:
Um dos pontos mais importantes para o tratamento da Esclerose Múltipla é o diagnóstico precoce. Se você tem sintomas como os apresentados ou tem alguém na família com estes sintomas, procure um Neurologista o quanto antes.
Dra. Lays Ap. Evangelista – CRM 160493
Neurologista